quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Estatísticas dos campeonatos brasileiros por pontos corridos

Com o título de campeão brasileiro de 2008, o São Paulo também se consagra como o time que mais somou pontos na era dos “pontos corridos”, que teve início em 2003. É de fato e de direito o grande campeão dos campeões, pelo menos até o final da temporada de 2010, quiçá 2011. Salvo a remota hipótese do São Paulo cai para segunda divisão ele não poderá ser alcançado por nenhum time nos próximos 02 anos. O Cruzeiro foi o primeiro campeão, seguido por Santos e Corinthians, em seguida, três títulos seqüenciais do São Paulo. O time do Morumbi tem até 2008, 448 pontos com (60,2%) de aproveitamento, seguido pelo Santos com 406, 42 a menos, ou seja, dificilmente nos próximos dois a três anos (2009 / 2010 / 2011) algum outro time supere o São Paulo em pontos.
Ao todo, foram disputados 248 jogos em 06 anos de campeonato, o São Paulo conquistou 128 vitórias, 64 empates e 56 derrotas. O clube marcou 423 vezes, mesmo número de gols que o Santos e inferior apenas aos 428 do Cruzeiro. A defesa sofreu 264 gols e é a melhor, com apenas 1,065 gol sofrido por jogo.
O Santos com o vice campeonato de 2003 e com o título de 2004 está em segundo lugar geral, com 406 pontos (116 V 58 E e 74 D). O Cruzeiro, primeiro campeão (2003) é o terceiro colocado no geral com 396, seguido pelo Internacional, em 4* com 394. O Goiás, com 364 é o quinto. Atlético (PR) é o sexto. Em seguida vem os cariocas, Flamengo sétimo com 352 e Fluminense oitavo com 338, o Flu deverá perder algumas posições esse ano. Surpresa para o Figuerense na nona posição com 335, esse ano disputa a 2* e deve perder posições. O meu VASCÃO é o décimo com 317 pontos, esse ano também deve perde posições, pois disputa a série B, o Vasco deve cai para 16*, será ultrapassado por: Palmeiras 11* com 316, (diputou a B em 2003), Corinthians que apesar do título de 2005, está apenas na 12* com 311 pontos, (ano passado, disputou a série B). Grêmio 13* com 286 pontos (também disputou a B em 2005). O Paraná é 14* com 281 (disputa a B este ano) e deverá cai três posições. O 15* é galo mineiro (Atlênti-MG - também disputou a B em 2006). O glorioso Botafogo é o 16* (disputou a B em 2003). 17* Juventude (disputa a B este ano). 18* Coritiba (disputou a B em 2007), 19* São Caetano e 20* Ponte Preta (disputam a B este ano). Os times baianos aparecem em 21* Vice-tória com 156 pontos (diputou a B dois anos e C um ano, este ano ganha na pior das hipóteses a posição da Macaca) e o SUPER-homem (Bahia) em apenas 28* com 46 pontos (também está na B desde 2004 com dois anos na NEGRA série C, esse ano se Deus quiser o Super-homem escapa desse inferno). O lanterna é o América (RN) com 17 pontos (disputa a B esse ano com sérios riscos de cair para C). Esse ano temos mais três times novos, (Barueri, Santo André, Avaí) que devem ultrapassar o América (RN) e até mesmo o Bahia (o Avaí praticamente já ultrapassou, o Santo André piriga cair e não ultrapassar). Desde o início da disputa por pontos corridos em 2003, este ano apenas 8 clubes disputaram todos os brasileiros de pontos corridos. São eles: Fluminense, Flamengo, São Paulo, Santos, Cruzeiro, Internacional, Atlético-PR e Goiás;
Ainda há outros 4 clubes que nunca caíram desde a implantação do campeonato por pontos corridos, porém não partiparam de todos, visto que vieram da série B: Palmeiras, Botafogo, Náutico e Sport;
Somente em 2 edições o campeonato teve a participação dos 12 maiores clubes do país: (São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Vasco, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Atlêntico (MG), Cruzeiro, Internacional e Grêmio)em 2004 e 2007.
Por fim apenas os clubes: Flamengo, São Paulo, Santos, Cruzeiro e Internacional (05) ao todo, nunca disputaram uma segunda divisão de Campeonato Brasileiro instituído em 1971.


Algumas estatísticas:

Mais pontos: São Paulo – 448
Mais vitórias:São Paulo – 128
Melhor saldo de gols: São Paulo – 159
Melhor defesa (média): São Paulo – 1,065
Melhor ataque (geral): Cruzeiro – 428 gols
Melhor ataque (média): Cruzeiro – 1,726 gols por jogo
Pior ataque (média): América-RN – 0,632 gols por jogo
Pior defesa (média): América-RN – 2,105 gols por jogo
Pior defesa (geral): Vasco – 390 gols
Mais empates: Fluminense – 72

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR PONTOS CORRIDOS - 2003 a 2008
1º São Paulo – 448
2º Santos – 406
3º Cruzeiro – 396
4º Inter – 394
5º Goiás – 364
6º Atlético-PR – 355
7º Flamengo – 352
8º Fluminense – 338
9º Figueirense – 335
10º Vasco – 317
11º Palmeiras – 316
12º Corinthians – 311
13º Grêmio – 286
14º Paraná – 281
15º Atlético-MG – 275
16º Botafogo – 269
17º Juventude – 266
18º Coritiba – 237
19º São Caetano – 215
20º Ponte Preta – 204
21º Vitória – 156
22º Paysandu – 146
23º Fortaleza – 142
24º Criciúma – 110 e Guarani – 110
26º Sport – 103
27º Náutico – 93
28º Bahia – 46
29º Brasiliense – 41
30º Portuguesa – 38
31º Ipatinga – 35
32º Santa Cruz – 28
33º América-RN – 17

Sobe preço de material de construção

O comércio varejista de material de construção começou a repassar, este mês, o aumento nos preços fixados pelas indústrias de PVC e de produtos feitos com alumínio, cobre e zinco. Esses materiais sofreram reajustes de 12% e, até outubro, terão novos reajustes de 20%, totalizando um impacto de 30% em três meses. Além de tubos e conexões, estão sofrendo o impacto insumos de construção como janelas de alumínio, fechaduras, torneiras, pás de pedreiro, carrinhos de mão, enxadas.
“Estamos realizando o repasse da forma menos traumática possível para o consumidor final”, salientou o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Elias Conz. Este é o segundo setor que usufrui de descontos no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e que reajustou os preços em agosto. Na semana passada, a indústria automobilística aumentou o valor dos carros entre 0,5% e 1%.
Segundo Conz, o reajuste é explicado pela pressão do mercado internacional influenciada pela crise econômica. “As indústrias do plástico (PVC) e dos três metais reduziram suas produções, mas o mercado voltou a comprar, o que desencadeou o aumento. Menos oferta, maior o preço. Isso demonstra, no entanto, uma leve recuperação da economia mundial”, comentou o presidente da Anamaco.
Ele reforça a peculiaridade desses setores. “Existem apenas quatro indústrias de PVC que fornecem para o mundo todo. Elas reduziram suas produções e a retomada demora. No caso do cobre, que em janeiro estava cotado a US$ 3.500 a tonelada, hoje está a US$ 6.200”. Os produtos são negociados na Bolsa de Londres.
O executivo pondera que o lado positivo é que estes insumos representam apenas 5% do total de uma obra. “Cimento, aço e tinta, que têm uma relevância maior, estão com os preços estáveis e não estão sofrendo pressão”, salientou. O presidente da Anamaco avalia que o aumento poderá, no entanto, ter um rebatimento negativo no programa do governo Minha casa, minha vida, que não aceita aumento no valor dos imóveis a serem contruídos com incentivo federal.
O aumento chega numa época de crescimento de vendas no setor de materiais de construção e a expectativa é que o consumidor passe a adiantar as compras dos produtos que estão em fase de encarecimento. “O ideal é não deixar para comprar metais e PVC em dezembro. Até porque cimento e outros não estão sofrendo pressão.”

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Momento Econômico da Bahia - junho/09

Conforme previsão feita no artigo publicado nesse conceituado Jornal, EDIÇÃO 549, de 24/07/09, as vendas do comércio baiano cresceram 7% no mês de junho, em relação à igual período do ano passado. Já na comparação com o mês anterior, maio/09, a variação foi de (-1,2%), de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE e analisada em parceria pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
A expansão de 7% do comércio da Bahia, foi maior do que a média nacional, que ficou em 5,6% frente a 2008. Ficando inclusive a frente de estados do porte de Minas Gerais 3,7%, Rio de Janeiro 4,2% e Paraná 6,3%. A taxa de expansão do comércio varejista da Bahia, no mês junho foi uma das mais expressivas do ano, ao lado da expansão de abril, também de 7%. Segundo avaliação do secretário do Planejamento, Walter Pinheiro, “o aumento do crédito para financiamento, o aumento do emprego formal e as medidas de desoneração fiscal para determinados segmentos do varejo contribuíram para impulsionar o consumo”.
“As taxas de recuperação do comércio varejista baiano indicam uma recuperação da nossa economia frente à crise econômica internacional. E começa a ficar claro que encerraremos o ano com a franca retomada do crescimento e incremento dos investimentos do Estado” palavras do secretário.
No primeiro semestre de 2009, em comparação com o mesmo período do ano passado, o comércio baiano acumulou crescimento de 4,6%. As principais contribuições positivas nesse período vieram dos ramos de outros artigos de uso pessoal e doméstico, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, livros, jornais, revistas e papelaria e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, setores cujas vendas são bastante influenciadas pela renda dos consumidores.
Em junho/09 comparado com junho/08, houve expansão em cinco dos oito ramos de atividade que compõem o indicador. Os principais destaques foram os segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico 27,8%, seguido de livros, jornais, revistas e papelaria 12%, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo 11%, móveis e eletrodomésticos 10,2% e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos foi de 6,7%.
O ramo de hipermercados, supermercados, produtos, alimentícios, bebidas e fumo, responde com 40% da formação da taxa geral e as sucessivas expansões, com destaque para os meses de abril/09 e junho/09 contribuíram para o bom resultado geral da taxa. Já nos ramos que não integram o indicador do varejo, mas são pesquisados – veículos, motocicletas, partes e peças – as vendas aumentaram 24,9%, enquanto as de material de construção permaneceram registrando queda de -5,7%. As contribuições negativas para o indicador vieram de equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação, -43,4%, tecidos, vestuário e calçados, -3,2%, e Combustíveis e lubrificantes, -0,7%.
O ramo Materiais de Construção mesmo com a queda de -5,7% registrado em junho/09 em comparação com junho/08, vem demonstrando reação, uma vez que “as quedas” vêm diminuindo, em abril houve queda de quase -12%, em maio recuou para um pouco mais de -9%, em junho -5,7%, e acredito que, se não já a partir de julho, com certeza em agosto o setor já apresentará crescimento frente ao mesmo mês de 2008.
Os números de emprego e desemprego na Bahia em julho/09 apresentaram incremento de 9.792 empregos celetistas, um crescimento de 0,72% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês de junho/09. O saldo de julho foi obtido pela diferença entre os 57.724 trabalhadores admitidos menos os 47.932 desligados. Segundo análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED/ MTE), este resultado foi o melhor dos meses de julho já registrados pelo CAGED na Bahia e o segundo melhor resultado do País, atrás apenas de São Paulo que gerou 52.811 postos de trabalho. O saldo positivo da Bahia decorreu, principalmente, da expansão nos setores da construção civil com 3.824, devido principalmente a construção de moradias do programa “minha casa minha vida” do governo federal, dos serviços com 2.532, da Agropecuária com 1.470 postos, da indústria de transformação com 995 e por fim do comércio varejista com 980.

A construção civil, representou 39% dos empregos gerados, e setor de serviços 26%. A Região Metropolitana de Salvador contribui com 4.894 empregos, equivalendo a aproximadamente 50,0% do total estadual e o interior gerou 4.898 postos, ou seja, os outros 50,0%. Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, os dez maiores saldos foram em Salvado 3.761, Casa Nova 1.227, Juazeiro 863, Lauro de Freitas 708, Barra do Choça 627, Camaçari 357, a nossa querida Feira de Santana 309, Jequié 298, Maragogipe 241, e Vitória da Conquista 194.

Os dados de geração de emprego em julho/09 estão com certeza antevendo o resultado de mais uma forte expansão que o comércio varejista baiano deverá apresentar a partir desse segundo semestre. O dado preocupante, principalmente para o setor de materiais de construção, é que boa parte das industrias, talvez 90%, não investiram em expansão de produção, e com a aceleração das obras de moradias para o projeto “minha casa minha vida” pode haver falta de produtos no mercado. Como quem avisa amigo é, sugiro que os lojistas e construtores comecem a planejar seus estoques e compras de final de ano desde já, para na hora do aumento das vendas não ficarem “chupando o dedo” sem mercadorias para vender.
O cavalo ta passando selado, aqueles que souberem montar, com certeza, terão muito que comemorar com as vendas do segundo semestre, os quem não souberem, ou dormirem no ponto, vão continuar chorando e reclamando da crise econômica, e ai, não tem papai Noel que ajude.